De acordo com dados divulgados em relatório da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico, 36% do PIB brasileiro é proveniente dos impostos pagos pelo seu povo, colocando o Brasil na posição de segunda nação da América Latina com maior carga tributária (Fonte: http://bandnewstv.band.uol.com.br/noticias/conteudo.asp...).

Até o momento em que postamos esta matéria, desde o início de 2014, o governo brasileiro já arrecadou mais de 128 Bilhões de Reais em impostos, o que tornaria possível a compra de, por exemplo, quase 5.000.000 carros populares (para maiores informações, veja-se: http://www.impostometro.com.br/).

Entretanto, aumentar a frota de carros nas ruas de nosso país acarreta num aumento da poluição e das estatísticas em torno de atropelamentos, sem falar no fato de que o preço dos combustíveis também sofre aumento devido à maior procura. Ou seja, perde-se muito com isso, seja em termos de vidas, seja em termos de ecologia ou economia (veja mais em: http://noticias.terra.com.br/.../transporte-publico-ruim...).

A solução seria fomentar a utilização do transporte público, que reduz custos para os cidadãos, gera economia de combustíveis fósseis, e é mais seguro.
Por este ponto de vista, de fato a utilização de transporte público seria uma solução inteligente, bastando que este serviço esteja sendo oferecido a preço justo para seus utilizadores, a frota de coletivos esteja em condições adequadas, e de fato a segurança da mesma esteja garantida, como acontece noutros países (http://g1.globo.com/.../veja-como-funciona-o-transporte...); além do mais, o povo brasileiro paga impostos suficientes para que estes aspectos sejam atendidos.
Entretanto, mais uma vez, assim como no caso da Educação, da Saúde, e da Segurança Pública, conforme temos denunciado noutras postagens do Brasil a Limpo (https://www.facebook.com/BrasilALimpo/posts/620805631302062), há uma gritante má gestão de recursos públicos para este setor, acarretando em um fornecimento precário de seus serviços, pessoas sendo muitas vezes gravemente prejudicadas por isso, e o povo pagando muito para receber pouco como retorno.

Pior ainda, há que se levar em conta parcela da população que sequer pode usufruir do transporte público. Famílias cuja receita mensal é pequena, e muitas vezes compostas por mais de 3 pessoas, bem menos frequentemente pode incluir em seu orçamento o acesso ao centro das cidades. Quando o fazem, sua renda fica muito mais sensibilizada, e consequentemente tendo de economizar noutras áreas não menos essenciais para sua qualidade de vida.

Aqui se vê uma triste realidade: ter-se de apertar o orçamento para utilizar ônibus, metrôs ou trens nos quais se está suscetível a assaltos, mau funcionamento dos veículos e à superlotação dos mesmos (Saiba mais em: http://www.mundoeducacao.com/.../a-qualidade-transporte...). As classes menos favorecidas ainda são as que mais sofrem, seja com a utilização ou não deste serviço. As mais favorecidas, por sua vez, sofrem quando usam, ou sofrem no médio e longo prazo, por meio da insegurança no trânsito ao utilizar transporte próprio, ou por meio de prejuízos à saúde proveniente da poluição (que a todos afeta, paralelamente vale lembrar).
Mais uma vez, quem paga a conta pela corrupção e má gestão do dinheiro pago pelo povo por meio de impostos é o próprio povo.

Este círculo vicioso precisa ser quebrado!

O povo tem de se despertar, e não se sujeitar mais a pagar por um transporte público desumano, no qual o brasileiro é tratado como gado, exposto a toda sorte de perigos, tendo prejudicado seu direito de ir e vir, e de acessar bens e serviços em sua cidade.

A corrupção e a má gestão dos recursos públicos são fator essencial no comprometimento de nossa qualidade de vida, assim como nosso desinteresse por fiscalizar a administração destes recursos.

Corrupção rouba nosso tempo. A corrupção e a incompetência matam. A corrupção e a incompetência negam nossos direitos de cidadãos.


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